quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Padang, Max, América, gols

Quando Max foi punido com dois anos de suspensão por uso de cocaína, para muitos a carreira do atacante estava acabada e o América deveria imediatamente rescindir o contrato do jogador.
Prevaleceu o bom senso e a visão solidária do presidente Alex Padang, que “bancou” a permanência de Max no clube, treinando com o restante do grupo, liberando o atleta para disputar jogos amadores e não perder por completo o ritmo de jogo, ao mesmo que o jurídico do América conseguiu a redução de pena.
O gesto foi além de manter um jogador de futebol no elenco de um time. O gesto foi de acreditar na recuperação do homem, do ser humano, do cidadão Max.
Alex Padang apostou no “homem de pedra”, apostou e ganhou. Muito mais pela recuperação do homem do que pela recuperação do jogador de futebol.
E Max, que precisava de uma mão estendida e de apoio, assimilou o golpe pelo erro que cometeu, deu a volta por cima e está “comendo a bola”.
Padang e o América foram justos com Max e Max, está retribuindo fazendo aquilo que sabe, aquilo que gosta, gols.

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