segunda-feira, 5 de outubro de 2015

FUTEBOL 2016

Ex-presidente do América Jussier Santos acredita que o emocionalismo é o principal adversário das gestões dos clubes potiguares

A difícil arte de Planejar a temporada de 2016

Os dois maiores clubes do RN estão com um desafio que tem se mostrado difícil no mundo do futebol: planejar a temporada do próximo ano com alguma antecedência. Ambos enfrentam problemas financeiros, vivem período eleitoral e ainda não conseguiram profissionalizar as suas gestões. O ano de 2016, com o país em crise econômica e as empresas protegendo seus capitais, demonstra que os novos dirigentes terão de usar de muita imaginação e criatividade para conseguir gerir ABC e América sem desagradar a torcida e o conselho deliberativo.

Em termos financeiros, o América viveu um ano bem mais difícil que o ABC. A queda para série C tirou do alvirrubro receitas consideradas importantes como a cota da televisão para os clubes que disputam a série B (R$ 2,9 milhões) e mais o patrocínio da Caixa, que em 2014 rendeu  cerca de R$ 2 milhões ao clube. Dessa forma, a equipe apostou todas as suas fichas na manutenção de um elenco forte e caro, no sentido de tentar o acesso a divisão dos clubes emergentes já na atual temporada, mas a perda da vaga para o Confiança fez o sonho se transformar num pesadelo, que terá de ser enfrentado a qualquer custo.

A profissionalização da gestão nos clubes é uma necessidade, mas no Brasil, um estudo da Pluri Consultorias demonstra que esse cenário é irreal e no Nordeste, ainda se trata  de uma grande utopia. O ex-presidente Jussier Santos acredita que o emocionalismo é o principal adversário das gestões dos clubes potiguares, portanto o motivo que detona qualquer tentativa de se implantar um tipo de administração mais adequado ao cenário.



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