sábado, 21 de novembro de 2015

LIXO SEM DINHEIRO EM CEARÁ-MIRIM


Urbana reconhece superior a R$ 4 milhões com empresa que administra aterro sanitário

A Companhia Municipal de Serviços Urbanos (Urbana) reconhece a dívida que tem com a empresa Braseco S/A, gestora do aterro sanitário situado em Ceará-Mirim, na Região Metropolitana de Natal, mas informa que pelo menos duas pendências financeiras estão à espera de decisão judicial. O presidente da Urbana, Sávio Ximenes Hackradt, disse que ao chegar à empresa,  já havia uma ação de execução por parte da prestadora dos serviços, no valor de R$ 4.915.356,07, remanescente da administração da prefeita Micarla de Sousa.

Outra ação judicial refere-se a um débito de R$ 5.164.000,00 da primeira gestão do prefeito Carlos Eduardo Alves, que, segundo Sávio Hacrakdat, “tiveram as faturas todas pagas”, mas a Braseco cobra um percentual de reajuste que o município não reconhece.

O presidente da Urbana disse que em relação à gestão atual do prefeito Carlos Eduardo Alves, as dívidas referem-se aos quatro meses – julho a outubro deste ano. Hackradt admite que o pagamento não está sendo feito dentro do mês, mas na primeira semana da cada mês, vem efetuando o pagamento de um mês em atraso.

O presidente da Urbana afirmou que há cerca de dois meses, o diretor-presidente da Braseco, Henrique Muniz Dantas, realmente encaminhou um documento, informando sobre o risco que havia sobre o não recolhimento dos resíduos sólidos de Natal no aterro sanitário de Ceará-Mirim. Ele disse que a Braseco não falou em prazo e nem em data para que isso ocorresse, mas a Urbana expôs a situação e, até então, continua ocorrendo o transporte do lixo doméstico, que em média é de 750 toneladas por dia, para o aterro sanitário.



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