Parte do dinheiro de amistosos da seleção era desviado, diz jornal
A realização de amistosos da seleção brasileira é uma das principais
fontes de renda da CBF. Mas, em vez de o dinheiro ganho com estes jogos
ser depositado em contas no Brasil, parte dos cachês pagos pelos times
ia diretamente para o exterior. A denúncia é do jornal O Estado de S. Paulo,
desta quinta-feira, e acusa o presidente do Barcelona Sandro Rosell, em
práticas que teriam acontecido na gestão de Ricardo Teixeira, a partir
de 2006.
A cobrança da CBF por amistosos com a seleção brasileira varia, mas
desde rivais pequenos como Gabão e Estônia, paga-se pelo menos US$ 1
milhão por partida. A ISE, empresa com sede nas Ilhas Cayman, tem o
direito de organizar os jogos.
De acordo com as fontes ouvidas pela publicação, "nem todo o dinheiro
que saía das federações estrangeiras, direitos de imagem ou governos de
outros países era enviado ao Brasil. O destino eram contas nos EUA".
Um documento obtido pelo jornal mostra que a ISE recebia como lucros da
partida cerca de US$ 1,6 milhão. Deste total, US$ 1,1 milhão retornava à
CBF como pagamento. O restante não era contabilizado pela entidade.
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