Palavra ‘ética’ é retirada de novo código de conduta dos senadores
Compromisso seria assumido no ato de juramento da posse, mas foi rejeitado
Brasília - Com hábitos e costumes
criticados pelas manifestações populares recentes, o Senado
discretamente decidiu retirar da proposta do novo regimento interno da
Casa a sugestão para que os senadores sejam obrigados a se comprometer a
agir com ética "na atividade política" e como cidadãos. O compromisso
seria assumido em juramento no ato da posse, mas foi rejeitada pelo
relator das mudanças no regimento, senador Lobão Filho (PMDB-MA).
O senador também excluiu do documento a obrigação para que os parlamentares apresentem, quando empossados, declaração de bens de seus parentes até o segundo grau. A medida evitava os chamados "parentes laranjas" de parlamentares que transferem a nome de familiares parte de seu patrimônio. "Não há como o senador obrigar seus parentes a revelarem os bens que possuem, pois ofenderia o direito à privacidade desses", justificou Lobão Filho.
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