domingo, 25 de maio de 2014

NOVO PARTIDO

Johann Melchior (à esq.) e Christiane Maciel foram de Manaus a Curitiba para participar da primeira assembleia do Partido Pirata e defender ideias como o compartilhamento e a permacultura

Partido Pirata aposta na cultura de compartilhar, sem ficar só na "curtida"

À primeira vista, parece uma versão reduzida da Campus Party. Algumas dezenas de jovens se espalham por uma sala, olhares fixos nas telas dos computadores. O som predominante é o da digitação constante. No entanto, este é evento político-partidário, com direito a todos os clichês que envolvem o assunto: debates, discursos e plenárias. "Pode não parecer, mas eles estão falando um com o outro", diz um dos organizadores.

É assim que transcorre a primeira Assembleia Nacional do Partido Pirata do Brasil, uma legenda que, apesar de ainda não estar registrada junto à Justiça Eleitoral, planeja concorrer às eleições municipais em 2016 e inserir no debate político brasileiro a sua causa: liberdade para os cidadãos brasileiros baixarem músicas, filmes e softwares gratuitamente em seus dispositivos eletrônicos.

O encontro, que começou na sexta-feira (23) e termina neste domingo (25) em Curitiba, reúne cerca de 90 filiados --um número elevado, levando-se em consideração que o partido tem cerca de 500 componentes registrados. Mas mesmo aqueles que não viajaram à capital paranaense podem se fazer presentes: todos eles poderão assistir aos os painéis e participar dos debates via internet.


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