O
extraordinário Oscar Schmidt comove o país com sua maneira destemida de
encarar o câncer. Depois da cirurgia, o jogador recebe tratamento de
quimioterapia e radioterapia, que propõe aumentar em até dez anos sua
expectativa de vida. Todos nós só podemos desejar que o Mão Santa,
recordista mundial do basquete com 49.737 pontos, faça uma chuva de
cestas de três pontos para ganhar de goleada mais um jogo decisivo.
São
Paulo é cenário do Movimento 90 Graus, que reúne arquitetos,
engenheiros, paisagistas e voluntários com o objetivo de instalar
jardins verticais em paredes vazias de prédios da cidade. As plantas são
colocadas em módulos leves impermeáveis de fácil manutenção, melhoram a
estética das construções e reduzem temperatura e barulho internos.
Sufocada pela feia fumaça que sobe apagando as estrelas, a Pauliceia dá
seu jeito para reintroduzir a natureza na sua paisagem cinza de
concreto.
Depois da
Venezuela, é a Bolívia que enfrenta a falta de papel higiênico. E já
começa a faltar também hóstia e vinho litúrgico para os católicos
venezuelanos pedirem proteção contra o socialismo do século 21 e do passaralho Hugo Chávez, que virou “amigo” de Cristo e “ressuscitou” em forma de pássaro.
O
semipresidente Nicolás Maduro denunciou “complô” americano para
envenená-lo. Diante do quadro brutal de desabastecimento dos
bolivarianos, por certo o veneno será importado da Flórida.
Para quem vem renovando votos de morte para o livro impresso, uma má notícia: no Brasil, os e-books
ainda estão empacados em 2,7% do total de títulos vendidos, embora
operem aqui todos os gigantes do mercado dos livros digitais.
“Dilma
Rousseff e Marta Suplicy vão ter de arranjar outro brinquedo. O inventor de
araque vai ter de arranjar outro truque para ganhar dinheiro sem fazer força.
Sem a caxirola, o Brasil não ficou melhor. Mas pelo menos não piorou. Já é
alguma coisa.”
(Augusto
Nunes, jornalista, comentando a proibição da caxirola de Carlinhos Brown nos
estádios)
“O
Rio é governado por Cabral, mas o Porto Seguro fica muito, muito longe.”
(Carlos Brickmann,
jornalista, comentando a chuva de balas que os traficantes da favela “pacificada”
do Alemão ofereceram aos participantes da Corrida da Paz)
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