Joaquim Barbosa: popular ou populista?
Por força da parábola “A tábua e os pregos” se sabe que uma ferida verbal (uma ofensa) é tão maligna para a alma como uma agressão física.
Quando você ofende alguém, ficam as marcas. Você pode enfiar uma faca
em alguém e depois retirá-la. Não importa quantas vezes você peça
desculpas, a cicatriz ainda continuará lá.
Joaquim Barbosa, que disse
que vai deixar em breve a magistratura, foi um juiz independente e
corajoso, mas deixa cicatrizes profundas nas almas de todas as pessoas
que foram vítimas das suas temperamentais ofensas. Muitos vão comemorar
sua saída; outros irão lamentar profundamente. Para alguns ele já vai
tarde; para muitos ele fará muita falta na desprestigiada magistratura
brasileira.
De qualquer modo, para quem nunca acreditou na punição dos
poderosos no Brasil, JB se mostrou, especialmente no julgamento do
mensalão do PT, um exemplo de juiz autônomo e idealista.
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