Partido Pirata aposta na cultura de compartilhar, sem ficar só na "curtida"
À primeira vista, parece uma versão reduzida da Campus Party.
Algumas dezenas de jovens se espalham por uma sala, olhares fixos nas
telas dos computadores. O som predominante é o da digitação constante.
No entanto, este é evento político-partidário,
com direito a todos os clichês que envolvem o assunto: debates,
discursos e plenárias. "Pode não parecer, mas eles estão falando um com o
outro", diz um dos organizadores.
É assim que transcorre a primeira Assembleia Nacional do Partido Pirata do Brasil, uma legenda que, apesar de
ainda não estar registrada junto à Justiça Eleitoral, planeja concorrer
às eleições municipais em 2016 e inserir no debate político brasileiro a
sua causa: liberdade para os cidadãos brasileiros baixarem músicas,
filmes e softwares gratuitamente em seus dispositivos eletrônicos.
O encontro, que começou na sexta-feira (23) e termina neste domingo
(25) em Curitiba, reúne cerca de 90 filiados --um número elevado,
levando-se em consideração que o partido tem cerca de 500 componentes
registrados. Mas mesmo aqueles que não viajaram à capital paranaense
podem se fazer presentes: todos eles poderão assistir aos os painéis e participar dos debates via internet.
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