domingo, 17 de janeiro de 2016

O SENADOR FALA


Em artigo na Folha, José Agripino diz que Dilma fez uso “inepto e inescrupuloso” das estatais

O processo de impeachment, previsto na Constituição brasileira, deve ser aplicado em situações nas quais o interesse do Estado se impõe. O Brasil está parando e entrando num perigoso processo de inanição das finanças públicas com falência de Estados e municípios.

Na política e na economia, os sinais de degradação e de desordem se acumulam. Outras crises que vivemos no passado resultaram muitas vezes de fatores externos, mas desta vez não. A crise nasce no Palácio do Planalto. Sua autoria tem endereço, e nele operam a presidente da República, seus assessores e seu partido, o PT.

Conseguiu a presidente, erro após erro, fabricar uma crise econômica de tipo raro. Os fantasmas da recessão e da inflação rondam o Brasil, assombrando os brasileiros com o desemprego e a queda da renda.

A inflação, que tinha sido domada por boas políticas nos anos 1990, está voltando. A população já começa a sentir seus efeitos no dia a dia e a se dar conta de que seu maior patrimônio, a moeda, também está se dissipando.

O DEM já se definiu a favor do impeachment. Nosso partido considera que o Brasil tem o direito de buscar esse caminho.

Afastar Dilma Rousseff é regenerar a imagem do Brasil no mundo, é abrir caminho às reformas necessárias para a economia, a administração pública, a política e o sistema previdenciário. O Brasil tem o direito de se salvar.

JOSÉ AGRIPINO MAIA, 70, é senador da República pelo Rio Grande do Norte e presidente nacional do DEM (Democratas).



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