Extinção das abelhas pode levar ao fim da vida na Terra, afirma pesquisa
Mel e ferroadas são a marca registrada das abelhas para a
imensa maioria das pessoas. Porém, a grande capacidade polinizadora
desse inseto é a sua mais importante função na natureza. Dela depende a
sobrevivência de muitas espécies, incluindo os humanos. “Se as abelhas
desaparecessem da face da Terra, a espécie humana teria somente mais
quatro anos de vida. Sem abelhas, não há polinização, ou seja, sem
plantas, sem animais, sem homens.” Tal assertiva, creditada ao físico
alemão Albert Einstein, ilustra bem o papel vital exercido por esses
insetos.
Nesse contexto, o cenário atual não é de tranquilidade. Isso desde
que, em 2011, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura (FAO, na sigla em inglês) emitiu um alerta sobre as
consequências que o sumiço das abelhas pode causar. O desaparecimento de
colônias desses animais, antes limitado à Europa (onde o fenômeno
começou a ser notado no fim da década de 1960) e à América do Norte,
ultimamente está sendo também observado na África (Egito) e na Ásia
(China e Japão).
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