PT e PMDB discutem aliança e não “acordão”, garante Fátima Bezerra
A pessoas muito próximas, a deputada federal Fátima Bezerra
tem mostrado insatisfação com o termo “acordão”, que já começa a fazer
parte do discurso de alguns políticos para definir uma possível aliança
estadual entre o PT e o PMDB.
Para a deputada federal e provável candidata ao Senado, não se trata
de acordão mas da simples reprodução de uma aliança que já existe em
nível nacional. São o PT e o PMDB os dois maiores partidos da base de
apoio do governo da presidente Dilma Roussef.
“Quer dizer que se o PMDB resolver se compor com a ex-governadora
Wilma de Faria é entendimento? Se resolver fazer aliança com Robinson
Faria como candidato a governador é entendimento? E se resolver se aliar
com o PT é acordão?”, perguntou a deputada em uma conversa política
recente.
Para a deputada petista, o projeto eleitoral de Eduardo Campos,
governador de Pernambuco, atrapalha o entendimento, no Estado, entre o
PT e o PSB de Wilma de Faria. Fátima garante, entretanto, que as
relações políticas entre os dois partidos, não vão se alterar.
Quanto ao PSD de Robinson Faria, a parlamentar do PT lembra que o
vice-governador tem mantido conversas com o PMDB e com outros partidos
que integram o bloco de oposição ao governo Rosalba Ciarlini.
Se está todo mundo conversando como é que o termo “acordão” só é
usado para se criticar a possível aliança eleitoral entre PMDB e PT?
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