Fuga de Pizzolato pelo Paraguai e Argentina durou 20 horas
Uma viagem de 1.600 quilômetros, 20 horas de estrada, duas paradas para
abastecer o carro, refeições de biscoito, banana e água. Assim o ex-diretor de
Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato chegou à fronteira do Paraguai
há cerca de 50 dias. O automóvel, porém, não passou para o lado de lá: ainda em
território brasileiro, Pizzolato despediu-se do amigo que o levava, atravessou
a pé a linha imaginária entre os dois países e embarcou em outro veículo, que
já o esperava.
Foi para Buenos Aires, na Argentina, onde, já com outra via do
passaporte italiano - a primeira fora entregue à Justiça do Brasil, com o
documento brasileiro -, tomou um voo para o país europeu. A jornada de
Pizzolato para escapar ao cumprimento da sentença, que considera injusta, de 12
anos e 7 meses de prisão no processo do mensalão, feita em segredo, começara às
4h30 da manhã anterior à chegada à fronteira.
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