Padang, Max, América, gols
Quando Max foi punido com dois anos de suspensão por uso de
cocaína, para muitos a carreira do atacante estava acabada e o América
deveria imediatamente rescindir o contrato do jogador.
Prevaleceu o bom senso e a visão solidária do presidente Alex Padang,
que “bancou” a permanência de Max no clube, treinando com o restante do
grupo, liberando o atleta para disputar jogos amadores e não perder por
completo o ritmo de jogo, ao mesmo que o jurídico do América conseguiu a
redução de pena.
O gesto foi além de manter um jogador de futebol no elenco de um
time. O gesto foi de acreditar na recuperação do homem, do ser humano,
do cidadão Max.
Alex Padang apostou no “homem de pedra”, apostou e ganhou. Muito mais
pela recuperação do homem do que pela recuperação do jogador de
futebol.
E Max, que precisava de uma mão estendida e de apoio, assimilou o
golpe pelo erro que cometeu, deu a volta por cima e está “comendo a
bola”.
Padang e o América foram justos com Max e Max, está retribuindo fazendo aquilo que sabe, aquilo que gosta, gols.
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