Operação Candeeiro: desvio de dinheiro era feito através de conta fictícia
O desvio de dinheiro do Idema, investigado pela Operação Candeeiro, do Ministério Público Estadual (MPE), era feito por meio de uma conta bancária fictícia, sem conhecimento de órgãos de controle. A conta foi criada pelo departamento financeiro do Idema, que estava ligado à Gudson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, ex-diretor administrativo do Instituto, apontado como o idealizador do esquema.
De acordo com o Ministério Público Estadual, a partir dessa conta corrente, chamada de “conta mestre”, eram encaminhados recursos para a APA Bonfim, uma conta desconhecida de onde eram efetuados os pagamentos para as empresas envolvidas no esquema. Para que o dinheiro fosse liberado, Gutson e Clebson Bezerra, diretor financeiro do Idema, assinavam ofícios fantasmas para o Banco do Brasil.
Veja a relação de empresas beneficiadas e os valores recebidos:
A Macedo Mafra - ME: R$ 1.529.948,15
Fabiola Mercedes da Silveira - ME: R$ 3.061.913,80
Conceito Rent a Car Ltda - ME: R$ 3.224.713,18
J de O Soares - ME: R$ 3.493.024,77
Ramon Andrade B F Sousa - ME: R$ 3.999.392,16
M D S de Lima Serviços - ME: R$ 891.313,40
Antônio Tavares Neto - ME: R$ 3.121.402,67
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