Matadouro Público
Obra do novo abatedouro
de Ceará-Mirim será retomada
Paralisada desde 2011, a obra do abatedouro público
do município de Ceará-Mirim, deve ser retomada nos próximos dias. O reinício dos
trabalhos está garantido, devido a uma nova licitação realizada nesta
quinta-feira (06), que possibilitará a conclusão da obra orçada em mais de 400
mil reais. A empresa vencedora foi a Construart, que terá 90 dias para entregar
o equipamento pronto.
A nova Unidade de Processamento de Carnes, que está
sendo erguida no distrito Gamileira de Upanema, é uma das 10, a serem
construídas pelo Governo Federal através do Ministério do Desenvolvimento
Agrário, no Rio Grande do Norte, por meio da EMATER, com a contrapartida da Prefeitura,
que fará o abastecimento de energia, água e doou o terreno.
Moderna, a instalação do novo abatedouro terá
capacidade para atender a demanda dos outros 15 municípios que fazem parte da
Região do Mato Grande, como também dos integram a Metropolitana, por incluir currais,
câmara frigorífica, lagoa de estabilização para tratamento dos resíduos
produzidos no processo diário, caldeira, salgadeira, corredor de manejo e prevê
uma demanda diária de 75 mil litros de água, que possibilitará o abate de 100
animais dia, sendo carne bovina, suína, ovina e caprina, dentro das normas de
higiene estabelecidas, como prevenção para saúde do consumidor.
De acordo com o secretário municipal de
Agricultura, Abastecimento Aquicultura e Pesca, Francisco Navegantes, o
reinício da obra, significa uma grande vitória para a gestão do prefeito Antônio
Peixoto, que foi incansável na luta para conseguir a retomada dos serviços, e é
ainda mais relevante para população que sofre com condições ultrapassadas e inadequadas
do matadouro que está em funcionamento, especialmente para os moradores que
residem nas imediações do matadouro municipal que sofrem com o mau cheiro,
dentre outros problemas.
“Quando assumiu o primeiro mandato em janeiro de
2009, o prefeito começou a se empenhar no tocante a construção do novo abatedouro,
ciente de que esta seria a única forma de solucionar a problemática e atender a
uma antiga reivindicação da população”, destacou Navegantes.
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