Associados da BBOM podem receber apenas investimento inicial, diz MPF
Os associados da empresa BBom, que vende rastreadores de veículos e
teve seus bens bloqueados e atividades suspensas por suspeita de
pirâmide financeira, no início deste mês, podem ser ressarcidos apenas
com os valores que investiram inicialmente no negócio. De acordo com o
Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), o embargo dos bens e
contas bancárias visou garantir futuras indenizações aos consumidores
lesados pelo esquema. No entanto, segundo o órgão, os lucros e
bonificações prometidos pela BBom podem não ser incluídos nesta
devolução.
De acordo com a procuradora da República Mariane Guimarães, em
momento oportuno, será requerido da empresa a relação completa dos
participantes. “Com esses dados, a Justiça terá como definir quais são
os valores para ressarcimento, proporcionalmente aos bens bloqueados, de
acordo com o que for possível para cada caso”, explicou a procuradora.
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