A campanha mais racional
Há muito a comemorar na esfera
político-eleitoral-cívica. A campanha eleitoral foi a mais racional da
contemporaneidade. Vimos um eleitor atento, acompanhando a cena, ouvindo os
candidatos, fazendo comparações entre perfis e até mudando de posições. O voto,
como sempre tenho lembrado, cada vez mais sai do coração para se fixar na
cabeça. O eleitor emotivo dá vez ao eleitor racional. Qual o pano de fundo que
acolhe tal racionalidade ? Saturação das velhas querelas, esgotamento da
polarização entre partidos, desgaste de velhos perfis, desejo de abrir novas
janelas no edifício político.
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