Dedo de silicone de R$ 50 engana leitor de impressões digitais
FOLHA
Basta pôr a ponta do dedo num leitor óptico para a porta do apartamento
se abrir, os arquivos do computador serem acessados e o relógio de ponto
da empresa ou a catraca da faculdade dispensar outro tipo de
identificação.
Desde o mês passado, no entanto, a segurança dessa tecnologia, chamada
de leitura biométrica, foi posta em xeque quando a médica Thauane Nunes Ferreira,
foi flagrada burlando-a. Ela foi presa ao marcar o ponto para colegas
usando dedos de silicone num posto médico de Ferraz de Vasconcelos, na
Grande SP.
Leitores ópticos que reconhecem impressões digitais custam em média R$ 200 nos modelos mais simples.
Um dedo de silicone pode custar um quarto disso. A reportagem testou uma
prótese que custou cerca de R$ 50, cuja fabricação foi baseada em
poucos materiais e na receita de um especialista.
O "dedo artesanal" foi testado com sucesso em uma catraca que utiliza a
leitura de digitais para controlar o fluxo de funcionários. A prótese
demorou pouco mais de duas horas para ficar pronta.
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