Jabuti não sobe em árvore
Marco Feliciano, o deputado-pastor, é mesmo uma
excrescência, uma aberração, na presidência na Comissão de Direitos Humanos e
Minorias da Câmara dos Deputados. Porém, ele não chegou lá sozinho. Seu partido,
o PSC, nem número de deputados tem para ocupar a presidência de uma comissão
permanente, segundo a praxe da casa. O lugar, tradicionalmente, é do PT, que por
razões da política dos políticos, abriu mão dele. Ninguém no Congresso, em sã
consciência, pode negar que sabia das posições de
Feliciano. Ele nunca negou isto e tem todo o direito de ter as posições que tem.
Ele foi indicado por seu partido e votado pelos membros da Comissão, de diversas
legendas. Não subiu sozinho nesta árvore. E ninguém se deu conta da aberração
antes das críticas vindas de fora? As reações do Congresso e dos partidos agora
são pura hipocrisia, daquelas que consagraram grandes escritores...
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